Em relação a altitude, os cafés arábica tendem a desenvolver mais doçura e acidez em locais mais altos.

Primeiramente, de nada adianta ter uma localização ultra mega privilegiada e a pessoa que cuida do café falhar nos processos. Mas claro que o terroir influencia muito na qualidade do café. Clima, qualidade do solo, regime de chuvas... tudo importa. Em relação a altitude, os cafés arábica tendem a desenvolver mais doçura e acidez em locais mais altos.
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De acordo com o @enseineto, locais mais altos tem a composição da atmosfera diferente, com menos oxigênio, o que obriga o cafeeiro a ter uma respiração mais lenta. Isso significa que é muito mais raro ele passar, digamos assim, por estresse, a não ser uma seca prolongada. Planta sem estresse, relaxada, produz melhor, pois tem tempo de acumular açúcar e ácidos, por isso, potencialmente cafés de grandes altitudes podem ter sabores bem bacanas.
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O @ivanheyden me disse que a altitude interfere na pressão atmosférica e temperatura. A planta entende que está a noite mais cedo e começa a sintetizar a energia acumulada pelo dia. Como ela entende que a noite e mais longa, ela sintetiza mais energia e deixa o café mais ácido.
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Vale lembrar que essa lógica muda em relação a latitude onde os cafés são plantados. Por exemplo, no Paraná se faz bons cafes a 650m, na Am. Central tem plantações a 2000m. Tem uma fazenda na Etiópia a 2800m. Quanto mais perto da linha do equador, mais quente, aí dá pra ir mais alto. De uma forma geral no Brasil, essa lógica descrita acima funciona acima de mil metros.
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Entendidos de plantão que tenham algo a acrescentar, aceito os ensinamentos por aqui! 😊
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#CafesEspeciais #Altitude #Terroir #CafesDoBrasil
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Foto @lucasknupp
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